quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um novo conceito para Seleção por Competências

O novo conceito em Seleção por Competências. Com esse tema, Rogerio Leme, diretor da Leme Consultoria e autor de vários livros na área, trouxe essa importante assunto à terceira edição do ConviRH – Congresso Virtual de Recursos Humanos – evento promovido pelo RH.com.br, que acontece no período de 14 a 29 e maio.
Segundo Leme, normalmente as pessoas conhece o famoso CHA, que se traduz em Conhecimentos, Habilidades e Atitudes - método que utiliza o princípio de fazer o mapeamento separadamente do C, o Conhecimento, do H da Habilidade e o A da Atitude. Contudo, afirma o palestrante do ConviRH, na prática, fazer essa separação não é recomendada, pois torna a descrição de função e o mapeamento de competências rapidamente obsoleto.
A alternativa é separar o CHA em dois grupos, defende Leme. “Competências técnicas, formado pelo CHA, devem trazer todos os conhecimentos e as ferramentas necessárias para que o profissional desempenhe sua função. Já no grupo das competências comportamentais, teremos os comportamentos necessários para a função”, sintetiza, ao acrescentar que o problema dos métodos tradicionais de seleção por competências é que eles visam apenas o grupo das competências comportamentais e isso, por sua vez, torna-se insuficiente para um processo de seleção.
Ele aponta como sendo os principais erros ou falta de visão dos métodos tradicionais, usados no mercado:
- O foco apenas nas competências comportamentais, ignorando a existência de outros fatores na seleção, além de comportamentos.
- Estruturam-se na observação de competências.
- E não possuem método claro de mensuração das competências, tornando os processos subjetivos.
Para Rogerio Leme, focar apenas no em competências técnicas e comportamentais dos profissionais serve apenas para a identificação de necessidades de Treinamento e Desenvolvimento. Contudo, isso não dá condições de se obter uma avaliação de desempenho. “Não interessa as competências de um colaborador. Interessa as competências que ele possui, que são necessárias para a minha empresa e que ele efetivamente entrega. Afinal, se ele tem a competência, mas não entrega, isso não resolve e não faz minha empresa atingir as metas”, justifica.
O conceito de entrega do colaborador deve utilizar quatro perspectivas básicas, de acordo com o palestrante do 3º ConviRH. Dentre essas, destacam-se:
Competências Técnicas - composta pela avaliação dos Conhecimentos e Habilidades que o colaborador deve ter para executar suas atividades.
Competências Comportamentais - composta avaliação comportamental, que visa o desenvolvimento e alinhamento das Atitudes e Valores organizacionais.
Resultados - composta pela mensuração das metas individuais e coletivas a ser atingidas, alinhada do planejamento estratégico da empresa.
Complexidade - composta pela avaliação da qualidade de execução das responsabilidades executadas pelo colaborador.
A palestra de Rogerio Leme traz à tona questões que em muitos casos, passam despercebidas por que atua em Gestão de Pessoas. Por esse motivo, vale a pena assistir a apresentação na íntegra, bem como trocar ideias tanto com o palestrante como conhecer a opinião de outros profissionais sobre esse assunto. Não esqueça: o 3º ConviRH ( www.convirh.com.br ) termina na próxima sexta-feira, dia 29, às 12h – horário de Brasília/DF.

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